O gráfico mostra das decisões de 9.1, 9.2 e 11.2 de cada ano, o percentual de decisões com uma etapa de exame, duas etapas e três etapas. Em 2000, por exemplo, foram 8397 decisões sendo 2402 em uma etapa, 5128 em duas etapas e 781 em três etapas, isso corresponde a 28.6% das decisões decididas em uma única etapa (deferimentos em primeiro exame) mostrado na curva azul, 61.1% das decisões com duas etapas (curva vermelha) e 9.3% em três etapas (curva verde).
O gráfico mostra que antes da nova métrica o percentual de decisões em primeira etapa em 2012 era de 12.4% e de 64.3% em segundo exame, 18.3% em terceiros exames e 5% em quartos exames ou mais etapas em 2012. Após a métrica em 2016 estes números foram respectivamente de 11.9%, 68.4%, 16.7% e 3% ou seja, a nova métrica não levou a uma diminuição de primeiros exames como esperado, porém de fato o número de terceiros e quartos exames em diante diminuiu. O percentual de queda porém 3.3 pontos percentuais, o que em termos de volume total de pedidos é um impacto bastante reduzido. Note que a redução de primeiros exames foi de 0.5 pontos percentuais de certa forma reduziu este "ganho", e isso pode se explicar porque nesses casos o examinador pode ter preferido abrir uma segunda etapa para pontuar 0.8 em um exame mais simples ao invés de decidir tudo em um exame e pontuar apenas 1.2. De qualquer forma as variações percentuais foram muito pequenas e pouco relevantes para surtir algum impacto sensível no backlog.
No longo prazo nota-se claramente uma redução de percentual de primeiras etapas (azul) após 2008 e que não tem ligação com a mudança de métrica, possivelmente devido à entrada de novos examinadores que em geral aumentaram a taxa de rejeição de pedidos e consequentemente reduziram as taxas de deferimento em primeiro exame por adotarem um exame mais rigoroso.
[1] http://www.inpi.gov.br/legislacao-arquivo/docs/resolucao_01-2013_-_cadastramento_da_producao__siscap_.pdf
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