Refiz os cálculos desta vez
computando os encaminhamentos para anvisa pelo fluxo antigo (mesmo que não
tenha publicado um 7.4) como deferimentos. Assim os examinadores da farmácia já
não aparecem com taxas de deferimento tão baixas (mas ainda mais baixa que a
média...) Incluí também duas novas
colunas, que mostra a data de admissão no INPi e o tempo de INPI em anos.
Comisso grupei em azul as diferentes turmas de examinadores do INPI. Montei um gráfico que
correlaciona taxa de concessão com tempo de INPI.
O gráfico mostra um fenômeno
curioso. Se olharmos para o grupo mais experiente com mais de 16 anos de exame,
nota-se claramente um crescimento linear em que quanto mais tempo de INPI,
maiores as taxas de deferimento. Um segundo grupo se observa no início com os
examinadores novos com menos de 6 anos de INPI. neste caso se observa efeito
inverso, ou seja, as taxas de deferimento iniciam-se altas e com o tempo decaem
até atingir um patamar em torno de 65% que é a taxa do grupo intermediário
(entre 6 e 16 anos de INPI). O gráfico mostra que os examinadores iniciam seu
trabalho com elevadas taxas de deferimento. O gráfico não mostra, porém, minha
percepção é que os examinadores de hoje quando entraram no INPI não tinham
taxas tão altas de deferimento. A hipótese inicial era a de que o examinador
quando entra no INPI tende a achar tudo óbvio e indeferir mais, e com o tempo
ajusta sua taxa de deferimento para valores mais elevados do que entrou. O
gráfico não confirmou esta hipótese, ao mesmo para os examinadores novos de
hoje, pois o gráfico não mostra o comportamento dos examinadores experientes de
hoje quando entraram no INPI.
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