Abraham
Lincoln, presidente dos Estados Unidos e titular de uma patente (US6469 de
1849) referente a um sistema para retirar balsas dos bancos de areia do rio
Mississipi [1],
destaca o sistema de patente como o combustível do interesse em despertar a
genialidade do inventor para descoberta de novas coisas úteis (fuel of interest to the fire of genius)
expressão que encontra-se registrada no Centro de visitações da Casa Branca: “As
patentes começaram na Inglaterra, em 1624, e neste país, com a adoção de nossa
Constituição. Antes dela, qualquer um podia usar imediatamente o que o outro
inventasse, de forma que o inventor não gozava de nenhuma vantagem especial por
seu próprio invento. O sistema de patentes mudou isso: assegurou para o
inventor, por tempo determinado, o uso exclusivo de sua invenção e dessa forma
acrescentou o combustível do interesse ao fogo do gênio, na descoberta e na
produção de coisas novas e úteis”.[2] Lincoln chegou a afirmar que entre as descobertas mais importantes para o
progresso da civilização estavam “a
escrita [...]. a imprensa, a descoberta da América e a criação das leis de
patentes”.[3]
[1]http://www.abrahamlincolnonline.org/lincoln/education/patent.htm
[2]ROSEN, William. The most powerful idea in the world: a story of steam,
industry and invention. Randon House, 2010, p. 5541/6539 (kindle edition); BLAXILL,
Mark; ECKARDT, Ralph. A vantagem invisível, Rio de Janeiro: Campus, 2010, p. 39
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