domingo, 27 de dezembro de 2020

Lincoln e as patentes

 

Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos e titular de uma patente (US6469 de 1849) referente a um sistema para retirar balsas dos bancos de areia do rio Mississipi [1], destaca o sistema de patente como o combustível do interesse em despertar a genialidade do inventor para descoberta de novas coisas úteis (fuel of interest to the fire of genius) expressão que encontra-se registrada no Centro de visitações da Casa Branca: “As patentes começaram na Inglaterra, em 1624, e neste país, com a adoção de nossa Constituição. Antes dela, qualquer um podia usar imediatamente o que o outro inventasse, de forma que o inventor não gozava de nenhuma vantagem especial por seu próprio invento. O sistema de patentes mudou isso: assegurou para o inventor, por tempo determinado, o uso exclusivo de sua invenção e dessa forma acrescentou o combustível do interesse ao fogo do gênio, na descoberta e na produção de coisas novas e úteis”.[2] Lincoln chegou a afirmar que entre as descobertas mais importantes para o progresso da civilização estavam “a escrita [...]. a imprensa, a descoberta da América e a criação das leis de patentes”.[3]

[1]http://www.abrahamlincolnonline.org/lincoln/education/patent.htm

[2]ROSEN, William. The most powerful idea in the world: a story of steam, industry and invention. Randon House, 2010, p. 5541/6539 (kindle edition); BLAXILL, Mark; ECKARDT, Ralph. A vantagem invisível, Rio de Janeiro: Campus, 2010, p. 39

[3]http://www.abrahamlincolnonline.org/lincoln/speeches/discoveries.htm



Nenhum comentário:

Postar um comentário