Os dados de patentes de solicitadas na Inglaterra para cada milhão
de habitantes para nacionais da Dinamarca e Noruega, países que mantiveram suas
legislação de patentes e da Holanda que baniu a lei de patentes de 1869 a 1912
mostram que a Holanda mantinha o menor patamar de quantidade de patenteamento
entre seus nacionais até 1912, no entanto após este período o que se observa é
que o índice relativo de patenteamento de holandeses no escritório britânico de
patentes aumenta de form consistente de modo a assumir o primeiro lugar entre
os três países da pesquisa. Eric Schiff observa que este indicador mostra que
o ritmo de inovações na Holanda aumentou após retomar sua lei de patentes. O
argumento de que a proximidade da guerra teria sido o responsável por este
aumento da inventiva nacional não se ajusta com o fato de que Dinamarca e
Noruega também se submeteram a esta mesma pressão. Embora o período sem patentes
tenha observado progresso industrial na Holanda, Eric Schiff conclui: “esses dados parecem tornar provável que o progresso industrial na Holanda durante
o período sem patentes, na verdade, teve como base em menor proporção sobre a
invenções domésticas que teriam havido se houvesse um sistema de patentes”[1]
[1] SCHIFF, Eric.
Industrialization without national patents, Princeton University Press, 1971,
p.51
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