quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Propriedade Industrial e Cultura

Carlos Ardissone destaca o poder das ideias na mobilização de atores em torno de uma agenda: "as ideias são analisadas sob uma ótica ativa, já que elas penetram na arena política introduzindo novas categorias cognitivas que estimulam os atores a redefinir seus interesses por intermédio delas" (p.69). Concordo com o argumento que vetores ideacionais podem ter força em mobilizar atores em torno de uma agenda. Eu acho que a PI como vetor ideacional existe em países como Estados Unidos e Coreia com foco em inovação como parte de sua cultura. Mas no Brasil o suporte a PI como vetor ideacional é muito fraco e sujeito a contingências politicas. Não há uma convicção firme na sociedade (governo incluído) que de fato a propriedade intelectual é algo que seja benéfico para a inovação e o desenvolvimento econômico.

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