quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

John Locke e patentes

Ao traçar uma equivalência entre trabalho com direitos de propriedade, Locke confere um status especial ao trabalho intelectual uma vez que o trabalho envolve tanto músculos como a mente: “A natureza nos fornece apenas com o material, na sua grande parte rude e inadequado ao uso; este nos exige trabalho, técnica e pensamento para adequar este material ás nossas necessidades ... Aqui então está um grande campo para o conhecimento, próprio para o uso e vantagem do homem neste mundo; ou seja, para encontrar novas invenções para dar um propósito ou acilitar nosso trabalho, ou aplicar de forma sagaz diversos agentes e materiais juntos, para procurar novas e benéficas produções adequadas para os uso de forma a aumentar o estoque de nossas riquezas, ou para melhor preservá-las: e para tais descobertas deste tipo a mente  humana é bem adequada”.[1]


[1] KING, Peter. The life and letters of John Locke, with extracts from his journals and commonplace books: with a general índex. New York:B. Franklin, 1972 cf. ROSEN, William. The most powerful idea in the world: a story of steam, industry and invention. Randon House, 2010, p. 1245/6539 (kindle edition)

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