quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

FHC e INPI

Precisa a análise de Carlos Ardissone sobre o papel do INPI no governo FHC (1995-2002). A política industrial na época estava em uma condição de submissão à política macroeconômica de governo, para o qual a adesão do país à globalização e abertura de mercado conduziria naturalmente a um aumento da taxa de crescimento da produtividade das empresas expostas à competitividade internacional. Política industrial de governo deixa de ser o foco, contrariando as teses desenvolvimentistas cepalinas que ainda encontravam espaço no governo, por exemplo, dentro do Ministério de Relações Exteriores: "Com isto o INPI sofreu um processo de contínua degradação, refletido na derrrocada da qualidade de prestação de  seus serviços e na deterioração de suas condições de trabalho. O desprestígio do MDIC refletiu-se em igual despprestígio do Instituto. Somente ao ffinal do governo FHC é possível observar uma tênue tentativa de revitalização da instituição que não produziu resultados substantivos em termos de melhoria dos serviços e das condições de trabalho, muito menos representou o início de qualquer mudança paradigmática" (p.150) ARDISSONE, Carlos Maurício. Propriedade intelectual e relações internacionais nos governos Lula e FHC. Curitiba:Appris, 2013

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