Segundo David Pressman: “é muito difícil para os inventores distinguir entre uma diferença física
e um novo resultado. Quando eu pergunto aos meus clientes: qual a diferença física
de sua invenção ? Eles geralmente me respondem que ela é mais leve, rápida,
segura, barata, portátil e assim por diante. Contudo estes fatores são resultados
ou vantagens e não diferenças físicas e são importantes fundamentalmente em uma
análise de não obviedade e não de novidade. Desta forma, elas não ajudam sua
invenção atender ao requisito de novidade. Novamente, uma nova característica física
deve ser uma diferença de hardware (incluindo operacional, ou seja, o hardware
funcionando de outra forma), por exemplo, um elemento tendo um formato diferente,
um material diferente, um tamanho diferente, uma disposição de elementos
diferente, etc [...] Uma diferença física pode também ser sutil ou menos
evidente em termos de hardware, um vez que ela se manifesta em um diferente
modo de operação. Aqui alguns exemplos: (a) um circuito amplificador que parece
o mesmo mas que opera de modo diferente por exemplo em Classe A ao invés de
Classe B, (b) um circuito que fisicamente pe o mesmo mas que opera sob controle
de um software diferente, (c) uma bomba que parece a mesma mas que opera em um
nível mais alto de pressão, e, desta forma, em um modo diferente, (d) uma reação
química que ocorre em condições de temperatura e pressão substancialmente
diferentes. Todas estas invenções são consideradas novas, muito embora pareçam
as mesmas à primeira vista”.[1]
Nenhum comentário:
Postar um comentário