David Pressman aponta
oito fatores para o uso de reivindicações dependentes: 1) em caso de nulidade
da independente ainda resta ao titular tentar salvar as limitações
especificadas na reivindicação dependente (fallback), 2) diferenciação das
reivindicações mais amplas: ao destacar um ponto específico em uma
reivindicação dependente isso reforça o argumento de que a independente tem um
escopo mais amplo, 3) fornecer um espectro de cobertura: ao ter várias
reivindicações com faixas progressivamente mais estreitas, 4) ao fornecer
reivindicações dependentes com detalhes mais específicos força o examinador a
fazer uma busca mais abrangente, com isso uma busca mais exasutiva e assim
evitar novas etapas de exame, 5) ao trazer detalhamentos da invenção nas
reivindicações dependentes facilita a melhor compreender o alcance da
reivindicação independente mais ampla, 6) o trazer elementos específicos em uma
reivindicação dependente ajuda ao jui ter uma ideia mais concreta da invenção,
evitando especulações irreais, 7) com reivindicações dependentes cobrindo
diferentes aspectos da invenção é uma maneira de manter aplicável a proteção por
equivalência, ainda que a doutrina propriamente dita seja de aplicação restrita
no caso de emendas segundo o caso Festo, 8) em caso de litígio o titular terá
mais facilidade em provar infração literal de uma reivindicação dependente
porque esta traz maiores detalhes, por isso uma boa estratégia é pleitear as
implementações preferenciais em seus detalhes em reivindicações dependentes.[1]
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