sexta-feira, 9 de março de 2018

Quem produz mais defere mais ?



Os dados a seguir consideram a produção de cada um dos 410 examinadores em atividade de exame atualmente. Para cada examinador é computado o total de primeiros exames publicados de 2010 a 2017 na RPI. São levados em conta apenas os pareceres em que este examinador aparece como relator, de modo que os pareceres em tutoria não são considerados. É também computado os deferimentos (9.1) e indeferimentos (9.2) publicados no mesmo período. Os indeferimentos resultantes de não manifestação a ciência de parecer (7.1) e os arquivados 11.2 por não manifestação de exigência técnica 6.1 são desconsiderados. A taxa de deferimento é calculada pela razão entre o total de 9.1 com a soma de 9.1 e 9.2. A média de primeiros exames é calculada pelo total de primeiros exames encontrados dividido pelo intervalo em anos entre o primeiro e último examinador cadastrado deste examinador. Os examinadores com média de primeiros exames por ano superiores a 80 ou inferiores foram omitidos do gráfico abaixo para melhor ajuste do gráfico de tendência visto que são pontos minoritários. Os examinadores que fazem pedidos na área de fármacos tinham seus pedidos enviados para a ANVISA pelo fluxo antigo de modo que tais pedidos quando anuídos tinham seus deferimento publicados pelo chefe de divisão, ou seja, acabam não sendo computados na conta do examinador, o que tende a levar esta taxa de concessão destes examinadores para baixo.

Os resultados mostram uma dispersão bem elevada, mas a projeção linear de tendência (a que possui melhor ajuste com menos R2) de fato mostra uma reta com inclinação positiva. Um examinador que em média faz 30 primeiros exames por ano tem uma taxa de deferimento média de 69 % (y = 0,3797 x 30 + 58,032). Para um examinador com 60 primeiros exames por ano, esta taxa de deferimento aumenta para 81%. Ou seja, um aumento de 100% da quantidade produzia elevou em 22 pontos percentuais a taxa de deferimento.






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