Uma argumentação usada é que o escritório de patente tende a conceder mais patentes de seus nacionais. Será que isso acontece no Brasil ?
A tabela abaixo mostra os 9.1 na primeira coluna e 9.2 na segunda coluna e percentual de deferimentos por país de origem, segundo dados publicados na RPI do ano de 2016 (OT são outros países). A identificação do país é pela informação que consta do campo depositante quando da publicação 1.3 ou 3.1 do pedido.
Os resultados mostram os pedidos com origem no Brasil com taxa de concessão de 54% enquanto que Áustria lidera com 86.7%, ou seja, aqui a tendência é invertida, os nacionais tendem a receber menos patentes que os estrangeiros. Uma explicação é que os pedidos estrangeiros que chegam ao Brasil são pedidos mais qualificados, ao passo que os pedidos nacionais em geral tem poucas páginas e mostram conteúdo tecnológico reduzido, com menos chances de aprovação.
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